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Os jogadores Rio Branquense ausentes que conquistaram o mundo

Ser jogador de futebol é o sonho de muitos meninos, não é?
Fonte: Redação GuiaVRB / Revista GuiaVRB / Bianca Marques / Divulgação
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Foto: GuiaVRB / Revista GuiaVRB / Bianca Marques / Divulgação / Arquivo Pessoal

 

 

Ser jogador de futebol é o sonho de muitos meninos, não é? Desde a infância se inspiram em grandes jogadores e ficam se imaginando no campo, com aquela chuteira e fazendo história com a bola no pé. Atualmente, o Brasil é o país que mais exporta jogadores para os times da Europa, é o que aponta a pesquisa anual do CIES Football Observatory, que é um grupo de pesquisas voltadas para o futebol criado em 2005 e sediado no Centro Internacional para Estudos dos Esportes, localizado em Neuchatêl, na Suíça.

É do interior que muitos jogadores ganham espaço no mercado esportivo e conquistam outras quadras, campos, territórios ou continentes. E se a gente te contar que em Visconde do Rio Branco-MG foi palco de muitas revelações que hoje estão morando em outras cidades e até fora do país, você acredita?

Entre vários jogadores, vamos contar um pouco da história de Romualdo Namorato da Silva, mais conhecido como Roma, que deixou sua cidade natal aos 18 anos e hoje está jogando futsal na Tailândia.

Casado há 10 anos com a bancária Danielle Namorato, com quem tem o pequeno Dom, de 4 anos, sua relação com o esporte começou bem cedo por incentivo dos próprios pais.

“Eu sempre fui muito incentivado a praticar esportes e sempre tive muita influência dos meus pais que também praticam, então, eu jogo futebol desde muito novo e sempre disputei competições representando Visconde do Rio Branco e depois comecei a jogar mais profissionalmente quando fui para Juiz de Fora”, contou.

Juiz de Fora foi seu novo endereço quando completou 18 anos. Dividia seu tempo entre os estudos – Graduação em Educação Física – e as quadras. Quando se formou foi para a cidade de Vassouras-RJ para jogar no USS/Vassouras Futsal. A partir daí, sua história ganhou outro continente, através de um convite de um amigo, com quem jogou em JF. Roma aceitou o desafio rumo à Tailândia.

“Tailândia pra mim é um país que eu adotei como minha segunda cidadania mesmo. Eu sou completamente apaixonado pelo país, pela cultura, pelo povo, o que facilita muito a minha permanência lá. Um país acolhedor, acostumado com estrangeiros e com um choque cultural apaixonante”, disse Roma que está passando uns dias no Brasil.

E coloca apaixonante nisso! Roma contou que se surpreende muito com as atitudes dos tailandeses.

“Depois dos jogos, independente do resultado da partida, os times vão na torcida adversária para cumprimentar e agradecer os torcedores de irem ao ginásio. Os torcedores ainda cantam o nome desse time adversário e apoiam os dois times. Isso me encantou”, disse.

Roma ainda lembra de outro fato que marcou muito.

“Perdemos uma partida muito importante e eu fui pro vestiário muito nervoso. Depois vi os meus colegas do time rindo e brincando e eu fiquei ainda mais bravo. Um deles chegou perto de mim e perguntou porque eu estava daquele jeito e eu disse que não estava acreditando no que via, já que tínhamos acabado de perder uma partida importante e eles se mostravam que não estavam se importando. Ele me respondeu: “Roma, você ficar nervoso vai mudar o resultado final do jogo? Não! Então isso só vai te fazer mal. O que precisamos fazer agora é treinar mais para ganhar a próxima partida”. Essa reflexão agora eu levo para a vida”, contou.

 

 

          

 

       

 

 

Quando pergunto sobre o futebol na sua vida, ele é enfático na resposta.

 

“O futebol na minha vida é dizer que eu sou um privilegiado de poder trabalhar com uma coisa que eu amo fazer, apesar de não ser mais um hobby, mas a vontade de treinar, dedicar, me preparar para uma temporada continua a mesma de sempre. Então, futebol pra mim é a realização de um sonho”, finalizou.

E quem disse que para realizar um sonho você precisa ir muito longe? Foi o que aconteceu com o Robert Alves, de 18 anos e que hoje joga na categoria sub-20, do Atlético Mineiro e que mora pertinho, logo ali em Vespasiano-MG, onde vive com a mãe e os dois irmãos há seis anos.

Nascido em São Bernardo do Campo, interior paulista, Robert foi morar na cidade natal da mãe – Visconde do Rio Branco Branco – aos três anos de idade. Seus primeiros dribles foram aos oito anos quando começou a treinar na escolinha da cidade, o Nacional Atlético Clube. Sempre gostou de ser goleiro e sua dedicação lhe rendeu vários títulos na própria escolinha.

“Foi um processo que eu gostei muito de fazer, de conquistar títulos e também conhecer vários amigos”, disse Robert.

‌Aos 10 anos, Robert chamou a atenção do clube e também de toda a família. Viram que ele tinha potencial para jogar na base de algum time grande. Aos 12 anos fez um grande período de testes na base do Cruzeiro e do Atlético Mineiro e ficou em monitoramento até que recebeu a notícia de que tinha sido aprovado no Atlético aos 13 anos de idade, quando em seguida, se apresentou no clube como goleiro do Galo. Ali viu a responsabilidade que era de representar o manto do preto e branco, onde foi titular o ano todo.

“Foi um ano de muito aprendizado e experiência dentro do clube”, disse.

Aos 14 anos subiu de categoria, sub-14, mas não imagina o tamanho do desafio que iria enfrentar, já que media 1,70 de altura, e todos os outros goleiros acima de 1,80m. Mesmo assim, conquistou o Bicampeonato Mineiro no sub-14, em 2019.

“Mesmo sabendo que era um desafio, nunca deixei isso me abalar. Claro que veio a pressão, mas eu fiquei pensando se iria jogar naquele ano ou se seria dispensado”, disse.

Apesar de ter ficado fora do gramado durante todo o ano, ficou como o 4º goleiro até subir para o sub-15, onde foi um ano de muita superação, revelação e de confirmação. Com a pandemia, ficou oito meses treinando online. Com o retorno das categorias maiores, recebeu uma grande notícia do seu treinador, que iria voltar a treinar no Centro de Treinamento do time, mas que iria direto para a categoria sub-17. Em 2022, jogou um dos principais campeonatos de base do Brasil sub-17, além do campeonato Brasileiro sub-17 e a Copa do Brasil sub-17, Campeonato Mineiro sub-17 onde também conquistou o segundo lugar.

Aos 16 anos realizou seu maior sonho: assinou o primeiro contrato profissional com o Atlético Mineiro. Aos 17 anos foi parar na primeira Taça São Paulo Júnior, conhecida como a “copinha”. Hoje, aos 18 anos, está no sub-20.

Quando Robert olha para trás, se orgulha da sua história e deseja as mesmas oportunidades com muitos “dribles” na vida, principalmente para aqueles que estão começando, mas também lamenta o pouco investimento no esporte da cidade onde tudo começou.

“Em Visconde do Rio Branco não tem nenhum time grande, um time de base, que tenha investimento nos atletas, por isso, tive que ir embora da cidade. Falta valorizar mais a escolinha do Nacional, pois muita gente vai conseguir ser revelada por lá”, finalizou Robert.

 

 

 

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