O Pix, serviço de pagamento instantâneo do Banco Central (BC), que é sucesso de adesão e de público no país desde o seu lançamento há seis meses, passou a oferecer nesta sexta-feira, 14 de maio, a mais uma funcionalidade. Trata-se do Pix Cobrança, que é semelhante ao boleto bancário e permite o pagamento imediato a empresas e prestadores de serviços por meio do QR Code (versão avançada do código de barras).
Sucesso absoluto entre a população, que logo descobriu a facilidade em utilizá-lo, o Pix também se tornou uma maneira inusitada para buscar um novo relacionamento. Virou moda mandar Pix de pequenos valores para o crush e caprichar na mensagem que faz parte da transação. Com isso, até o fim de abril, segundo os dados mais recentes do Banco Central, o Pix tinha movimentado R$ 951 trilhões em 1 trilhão de transações.
Até o mês passado, o sistema de pagamentos instantâneo tinha 82 milhões de pessoas físicas e 5,4 milhões de pessoas jurídicas cadastradas. Entre as pessoas físicas, 73% dos cadastrados usaram o Pix pelo menos uma vez. Entre as pessoas jurídicas, a adesão chegou a 85%. Esta adesão não para de crescer o que levou o Banco Central a lançar o Pix Cobrança.
Com esta nova modalidade será possível a inclusão de juros, multas e descontos na hora de pagar. Para isso o cliente vai abrir o aplicativo da instituição financeira, fotografar o código QR com a câmera do celular e fazer o pagamento pelo Pix com a data atual, com encargos e abatimentos calculados. Por enquanto, o serviço não permitirá agendar vencimentos futuros que só vai entrar em vigor em 1º de julho.